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Foto do escritorLuiz Mar Nunes da Silva Junior

Como Sair do Vermelho?

Você sabia que atualmente mais de 65% dos brasileiros tem problemas com dívidas?

Além da falta de sono, já foi comprovado que uma pessoa endividada pode sofrer com ansiedade, stress, depressão, autoestima baixa, problemas de relacionamento familiar e profissional, queda de produtividade e falta de concentração no trabalho. Isso sem contar no alto custo financeiro que as famílias com dívidas enfrentam, já que vivemos no país das mais elevadas taxas de juros ao consumidor do mundo. Dentro da Update Consultoria já tivemos clientes que cogitaram tirar até mesmo a própria vida por conta de dívidas! Por isso, por se tratar de um caso de utilidade pública, preparamos aqui algumas dicas rápidas para ajudar quem se encontra nessa situação. Mas antes, é importante comentarmos também quais são os erros que consideramos mais comuns que acabam levando as pessoas às dívidas. Vamos a eles? Falta de inteligência financeira: Sim, a falta da capacidade de tomar boas decisões em relação ao seu dinheiro e de priorizar corretamente aquilo que é importante na hora das compras é uma das causas que levam as pessoas às dívidas. Bem, inteligência financeira é coisa que os alunos do nosso curso de finanças pessoais e investimentos, o Empoderamento Financeiro, aprendem a desenvolver já no primeiro dia do curso. Dívidas para viabilizar projetos: Um casamento, a compra de um carro, uma formatura, uma viagem de férias, fazer reformas na casa e etc... Todos esses projetos são muito legais, mas quando eles não têm um planejamento financeiro prévio, podem causar dívidas e dificuldades financeiras que muitas vezes pode se arrastar por anos! Falta de orçamento: Sem um orçamento você acaba tomando decisões no escuro, sem saber se poderia ou não ter um determinado gasto. E o que a gente mais vê são pessoas que vivem no “feeling”, ou seja, acreditam que podem fazer gastos no seu dia a dia sem ter o determinado controle e planejamento financeiro. E vamos concordar né? Normalmente a gente nunca pode ter gastos fora do esperado, por isso quando eles surgem, o resultado é dívida na certa. Fatos sem correção no orçamento: Se você já tem orçamento, quando acontece um imprevisto você precisa parar e analisar se esse gasto foi esporádico ou se ele vai continuar acontecendo. Pois se ele passar a ser recorrente, você precisará ajustar seu orçamento para que possa se preparar para essas despesas no futuro. Não ajustar seu orçamento para encontrar uma forma de compensar o novo gasto, ou aumentar de alguma forma sua receita, pode fazer com que seus meses fiquem no vermelho. Compras por impulso: Todos os dias somos bombardeados com mensagens e sofremos com uma forte influência para o consumo. Propagandas, anúncios para todos os lados, a pressão social, a mídia, a nossa cultura toda voltada ao consumismo, os infernais sites chineses! Ou seja, se não nos vigiarmos podemos acabar nos deixando influenciar e acabar comprando muitas coisas de que não precisamos, com o dinheiro que não temos somente para impressionar outros. Falta da reserva de emergência: Como o próprio nome diz, é uma grana que você mantem guardada para cobrir aquelas despesas inesperadas, para que justamente não precise se endividar quando elas surgirem. A falta dela pode te levar a empréstimos e à bola de neve do pagamento dos juros. Mas já estou endividado, e agora? Agora que nós vimos os erros mais comuns que levam às dividas, nós vamos ver uma sugestão, um passo a passo para ajudar quem já se encontra endividado a tirar a corda do pescoço. Passo 1: O primeiro passo para sair das dívidas é fazer o diagnóstico, é entender o quão grave é o seu problema. Dessa forma, faça o levantamento de todas as suas dívidas atrasadas, saiba qual o total da dívida, o total dos juros que está pagando, e levante também quais as parcelas mensais e também os prazos. Coloque tudo no papel de forma que fique tudo bem claro para você. Caso as dívidas tenham sido feitas em família, muito importante também compartilhar com os envolvidos! Você tem de colocar todo mundo no mesmo barco e no mesmo senso de urgência. Passo 2: Uma vez entendido o tamanho do buraco, chegou o momento de admitir que tem um problema e que precisa partir para a ação, ou seja, partir para o modo de guerra! Ou seja, acabou o carpe diem, acabou o “aproveite a vida”, infelizmente. E ao chegar nesse ponto: a) Você precisa vender tudo o que puder para te ajudar a pagar as dívidas (especialmente esse monte de coisas que você tem em casa que nunca usou ou que já não usa mais); b) Vai precisar retirar suas aplicações, investimentos e tudo mais o que tiver guardado. Por incrível que pareça, ainda tem muita gente que fica com as dívidas (pagando juros) mas deixa o dinheiro guardado, o que do ponto de vista financeiro não faz sentido algum; c) Vai ter de aumentar o seu controle financeiro, analisar suas contas, ser mais amigo da sua planilha financeira e diminuir ou cortar todos os gastos possíveis; d) Terá de ter a consciência que será um momento doloroso, pois nessa fase, você vai ter de abrir mão ou deixar de ter algum tipo de “conforto”. Terá de fazer coisas do tipo: vender seu carro, vender sua casa atual e ir para uma menor, deixar de comer fora de casa por um longo tempo, e por aí vai... e) Vai ter de passar longe dos sites chineses, parar de visitar sites de compra online e principalmente parar de comprar supérfluos. Afinal, em momentos de guerra é mais do que necessário ter autocontrole! f) Vai ter de solicitar a redução do limite do seu banco, e cortar seu cartão de crédito; g) Vai ter de encontrar maneiras de aumentar a sua receita: fazer horas extras, arranjar um segundo emprego, prestar serviços, vender algo em paralelo. E, logicamente, não fazer novas dívidas e começar a comprar tudo à vista; Passo 3: Depois que fez o diagnóstico do que precisa ser pago e entrou em modo Call of Dutty, chegou o momento de fazer o correto gerenciamento das dívidas. Chegou o momento de priorizar corretamente o pagamento delas. E como fazer isso? Bem, você dará prioridade para:

  1. Aquelas com juros mais altos;

  2. As que têm bens como garantias;

  3. As que podem deixar o seu nome sujo;

  4. Vai pagar uma de cada vez;

  5. Vai sempre tentar pagar a menor prestação possível;

Passo 4: Depois que já ordenou os pagamentos, vem o passo da renegociação das dívidas! a) Você deve procurar refinanciar suas dívidas: estender os prazos, diminuir o valor das prestações e tentar diminuir os juros na negociação enquanto ganha fôlego financeiro; b) Analise se o percentual dos juros que está pagando está em linha com o mercado, e se eventualmente não está pagando mais juros do que deveria. Caso isso aconteça você pode fazer o uso do benefício da portabilidade, ou seja, migrar sua dívida para outro banco que tenha juros menores; c) As vezes pode ser vantajoso trocar várias dívidas por uma outra só com juros menores. Você faz um novo empréstimo, com maior valor, maior prazo e menor juro e com esse valor você quita todas as demais dívidas. d) Na hora de quitar as dívidas de forma integral negocie bom descontos para pagamento à vista; Passo 5: O quinto passo é se manter na linha enquanto sai das dívidas. Mantenha o equilíbrio mental, emocional e principalmente o financeiro com suas receitas maiores do que suas despesas. Tenha persistência e paciência pois o caminho é longo, complicado, lerdo e difícil, mas não impossível! Cuidado para não misturar o “que você quer” com “o que você precisa”. No momento em que está no processo de liquidar dívidas, não é hora para realizar desejos e priorize comprar aquilo que realmente faz sentido e que esteja alinhado com o seus objetivos de vida. Compre apenas o essencial. Passo 6: Uma vez que esteja com tudo pago e com a vida financeira no eixo, é chegada a hora da reserva de emergência. Ela consiste em uma quantia de dinheiro guardado, equivalente ao montante de 6 a 12 meses do seu custo fixo mensal, que fica disponível para ser utilizada em momentos de necessidade. A reserva de emergência é essencial para continuar tendo uma vida financeira saudável e é também o primeiro passo para iniciar a sua vida como investidor. No Empoderamento Financeiro, nós ensinamos nossos alunos como fazer a reserva e o mais importante: ensinamos em qual tipo de investimento mantê-la.


E aproveitando fica aqui convite para que você participe do nosso curso que tem turmas presenciais e online. No curso a gente aprende a desenvolver a inteligência financeira, fazemos na prática o planejamento financeiro e o orçamento doméstico e aprendemos tudo sobre investimentos: como, onde e como investir em renda fixa, ações, fundos imobiliários, criptomoedas, imóveis e etc. Bem, espero que tenha gostado das dicas! Se gostou compartilhe o artigo com quem você acha que essa informação possa ser relevante, e se passou por uma situação de dívida, deixa nos comentários como foi que conseguiu sair dessa situação, pois isso também pode ajudar outras pessoas não é? Sobre o autor: Luiz Mar é Administrador graduado pela UFPR, com MBA em Direção Estratégica e Pós-Graduação em Finanças Empresarias. É criador do Empoderamento Financeiro onde ensina Inteligência Financeira e Investimentos, e do Finanças para Empreendedores onde ajuda pequenos e médios empresários a fazer a gestão financeira dos seus negócios. É profissional da área financeira e há mais de 16 anos trabalha com planejamento financeiro na Mondelez Internacional. Na Update Consultoria, seja virtualmente ou presencialmente, ajuda empreendedores e profissionais com treinamentos, investigação apreciativa, plano de negócios, plano financeiro, planejamento estratégico e finanças pessoais.


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